A proposta foi para um repensar sobre os caminhos da vida a partir da experimentação de recursos artísticos.
Caminhando pela sala, sentindo os pés no chão...
Fazendo contato consigo e com a música que tocava, permitindo assim, o acesso ao universo interior.
Entrar em contato com o colorido e, por meio deles, com os diversos caminhos trilhados no percurso da vida.
Brincaram com filós coloridos, experimentando as diversas possibilidades, os diferentes caminhos... os encontros e desencontros...
Primeiro sozinhos, depois em duplas e por fim, em grupo.
O grupo brincou livremente, se permitindo acessar a porção criança interna de cada um.
Em seguida, o CONVITE foi para que pudessem expressar livremente os sentimentos e emoções provocados pelo momento inicial - SENSIBILIZAÇÃO, por meio das pinceladas... das cores e formas.
Diante de um único papel - O CAMINHO, o grupo foi convidado a trazer a sua expressão por meio da tinta guache.
Se deliciaram com o uso do recurso oferecido.
Interagiram.
Uns mais expressivos, outros mais tímidos.
Dividir um único espaço não é tão fácil, foi um exercício de interação.
Trocaram de lugar, buscando novos pontos de vista.
Se afastaram para observar melhor.
"Criar é difícil""Tenho dificuldades para me expressar"
A preocupação com o belo é uma constante para o adulto, mas na arteterapia, o que importa não é o painel de fora, mas o cenário de dentro. O que importa, é o belo que cada um consegue trazer a cada momento da sua criação.
“O valor terapêutico da atividade artística está tanto no processo de criação quanto nas possíveis reflexões e elaborações posteriores sobre os trabalhos realizados” (Ciornai, 2004).