sábado, 30 de julho de 2011

CARTAS PARA JULIETA

Há quanto tempo não escrevo cartas! Nem escrevo e nem recebo.

E como era bom recebê-las! Todo dia ia olhar a caixinha do correio...
E ficava dias a espera...
Era dessa forma que nos comunicávamos com o outro, que trocávamos confidências, que conhecia-mos pessoas.
Mas tudo mudou, e agora basta um toque, seja na internet ou no celular, e o outro lá está.

Adeus as cartas!

Hoje acordei com vontade de ficar comigo, de ficar quietinha e fazer coisinhas para mim. Escolhi ficar comigo mesma e tirar o dia pra cuidar de mim e me fazer mimos.
E como é bom não me sentir só quando estou só!

O dia conspirou a meu favor, amanheceu com cara de ficar em casa, adorei! Cheirinho de quietude, de intimidade... de chuva! Pensei em várias coisas fora de casa... o celular tocou e com ele o convite para ir pra rua. Lembrei de alguns acordos que fiz com as amigas para o final de semana em que estivesse por aqui, promessas de encontros, de saidinhas, mas decidi não fazer nenhuma dessas coisas.

Pensei em cozinhar, experimentar uma receita nova, colocar a bagunça em ordem, ficar no PC, ver TV, ler e escrever. Quanta coisa! Precisaria de dois finais de semana para fazer tudo isso!

Mas enfim, levantei da cama e me arrumei confortavelmente para sair.
Primeiro fui ao supermercado, fiz uma lista, coisa rara! Rapidamente consegui pegar tudo o que precisaria para o meu dia. Depois fui à locadora, coisa rara também! Neste ínterim dei-me conta de como meu dia já estava sendo diferente. Ganhei de presente de um amigo um cupom com direito a 10 locações. Então aproveitei a oportunidade e escolhi três filmes para assistir durante o final de semana.

Voltei pra casa.

“Lá fora está chovendo e aqui dentro”... estou eu cá com meus botões!
Aqui dentro ta confortável, quieto e tranqüilo. Sinto-me aconchegada!

Lá fora, o que estará acontecendo?

Preparei meu almoço... hum! De sobremesa pudim de leite moça, amo!

“Cartas para Julieta” foi o filme escolhido para esta tarde. Lindo e encantador, um filme que fala de amor, do amor que sempre volta, mesmo que tenha se passado mais de 50 anos. 

Precisava começar minha seleção de filmes com algo romântico que nutrisse minha alma, a alma dessa canceriana implacável.

E lá de fora...o grande amor da minha vida me chama... trim... trimmm
É sempre adorável falar com ele.




3 comentários:

Tina Bau Couto disse...

Semana passada, fazendo faxina em meus armários, estive lendo, arrumando, desempoeirando, revivendo, redescobrindo um monte de cartinhas, cartões (simples, finos, artesanais, comprados em papelarias, músicais, grandes, pequenos, uns tipo cartão de crédito q vendia em banca de revista...), bilhetes em folha de caderno, em papel de escrever carta, papel de carta decorado, muito usados antigamente, muitos envelopes, cores, texturas...cartões postais, telegrama...um verdadeiro tesouro, com remetentes, destinatários, selos, palavras, canetas, letras, marcas de um tempo, memórias, hábitos,, recordações.
:)

Elenrose Paesante disse...

Tina, outro dia fiz isso também, tentei escrever a respeito, mas saiu outra coisa...acho que não consegui transcrever o que senti. Na verdade, as faxinas são um redescobrir de nós mesmos, quando tiramos a "poeira"...lá estamos! Vi que vc entrou no Blog da Patrícia, q legal, ela é uma fera na arteterapia, deguste...Bjinhos

Patrícia Pinna Bernardo disse...

Eu tb vi esse filme e amei!