domingo, 19 de dezembro de 2010

VIVÊNCIA ARTETERAPEUTICA REALIZADA NO DIA 14/12

O convite foi para uma experiência no aqui e agora, deixando, entre parênteses, todas as ocupações e preocupações. Uma reflexão sobre a impermanência do tempo que como diz Cazuza, não para... tempo que une o conhecido ao desconhecido e nos ajuda na conscientização dos ciclos.

O ciclo é regido pelo universo, tem início, meio e fim. Portanto, abrimos e fechamos ciclos, isto é...FORMAMOS GESTALTES.
Quando não fechamos, nossa gestalt fica inacabada e tendemos a angustiar. Mas quando fechamos, recuperamos a energia que estava estagnada e encontramos o equilíbrio. Aí está a importância de concluirmos o ciclo, passando por todas as etapas.


Encerrar ciclos e iniciar novas fases faz parte do desenvolvimento de qualquer ser humano.


É desenhar novos caminhos, pintar e colorir novas telas, dar novos significados. É construir aos poucos,é semear e cuidar das sementes.
Fim de ano, fim de ciclo, período para avaliação, para traçarmos objetivos. É preciso tomar consciência para melhorar. Caminhar conforme o que pensamos e agimos. É viver coerentemente!!!!


A atividade proposta foi a construção de uma mandala feito a partir das sementes...o renascer, o germinar...o início de tudo!
A palavra Mandala tem origem no Sânscrito e significa “círculo de cura” ou “mundo inteiro”. É uma representação do universo e de tudo que há nele. A Mandala surge a através da história do homem, como símbolo universal e essencial de harmonia, integração e transformação.Trazidos à luz da psicologia por Gustav Jung, quando se dedicou a analisar várias civilizações primitivas. O símbolo do circulo nos remete a camadas do inconsciente que não conhecemos e o uso freqüente do desenho é terapêutico, propicia energeticamente a integração do ego, trazendo sentimentos do inconsciente à consciência para serem integrados.

O ponto central na mandala nos ajuda a expandir a consciência. É a partir dele que a imagem é construída.O circulo é o símbolo da perfeição, lugar onde todos nós desejamos chegar perto.

 Ao desenhar, geramos um símbolo pessoal (nunca veremos mandalas iguais) que revela algo de nós; ao criar, produzimos uma inegável descarga de tensão, projetamos para fora nós partes conflitantes.






Cada um no seu tempo:
uns mais simples, outros mais complexos;
uns mais rápidos, outros mais lentos.






“Queria um lápis de cor para desenhar”

“Não senti a necessidade de usar todos os elementos disponíveis”

 
Quase todos sentiram a necessidade de fechar...

 

As sementes foram comparadas a elementos humanos juntos

"Acho que as coisas não se separam, estão conectadas,
preferi juntar todas as semente"

"Ficaria mais tempo fazendo"

"O meu foi bem simplesinho, como eu!"

 Para uns a escolha das sementes foi consciente, para outros não.

 

Palavras de fechamento:
sabedoria, saída, empatia, oportunidade, descoberta, harmonia, encontro, conciliação, objetivo, tranqüilidade, mudança.






“Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia,
tudo passa tudo sempre passará”.
(Lulu Santos) 



 Referências Bibliográficas


- ALLESSANDRINI, C. D. Oficina Criativa e Psicopegagogia. São Paulo: Casa do psicólogo, 1996.
- CATARINA, S. M. Mandala: o uso na arteterapia. Rio de janeiro: Wak, 2009.




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