Uma das coisas que Salvador tem de melhor, são alguns lugarzinhos, que somente o baiano sabe como chegar. Vira aqui, dobra ali e lá longe, de preferência bem em cima da ladeira, é possível encontrar algo danado de bom.
O D'Veneta é assim.
Fica no Bairro Santo Antônio, numa ruelazinha,
onde você nem imagina que exista algo.
Além das comidinhas deliciosas feita pela própria dona, um alto astral que contagia, e ainda, uma música boa de ouvir.
Mais o que mais me chama a atenção, é a forma como as pessoas vão se adequando ao lugar, como elas vão se 'ajustando criativamente' em algum cantinho, seja para comer, bater um papo,
ou mesmo para dançar um bom samba de roda.
E aí, é claro, ninguém fica parado!!
Este é o quintal!
Entre folhagem diversas, as pessoas que alí chegam, vão se acomodando como podem.
É incrível como temos a capacidade de nos ajustarmos!
Na vida, estamos sempre experimentando formas diversas de ajustamento, que pode ser funcional, o que garantirá a nossa saúde mental, ou disfuncional, deixando uma Gestalt sem se fechar.
Confesso que a primeira vez que fui ao D'Veneta, fiquei bastante incomodada, e por muito pouco não fui embora.
Não havia um lugar adequado para comer, era uma questão de encaixe, de adaptação ao lugar, que se não tivesse acontecido, provavelmente, eu não teria retornado ali, e com isso, teria perdido toda a oportunidade de vivência que o lugar oferece. Hoje posso comer em qualquer cantinho que encontrar, até mesmo na escada que dá acesso ao fundo do quintal.
E foi assim que comecei a observar o movimento das pessoas: chega pra lá, chega pra lá, arrasta uma planta aqui, da um jeitinho ali, e rapidamente, estão todas 'ajustando-se criativamente', isso é, encontrando a melhor forma de lidar com a situação presente, o que garante a permanência. E é bastante funcional quando da certo.
As 'gentes' ficam tão próximas uma das outras que o diálogo fica fácil de acontecer, podendo assim, o contato ser estabelecido no 'entre' das relações.
Na vida, estamos sempre experimentando formas diversas de ajustamento, que pode ser funcional, o que garantirá a nossa saúde mental, ou disfuncional, deixando uma Gestalt sem se fechar.
Confesso que a primeira vez que fui ao D'Veneta, fiquei bastante incomodada, e por muito pouco não fui embora.
Não havia um lugar adequado para comer, era uma questão de encaixe, de adaptação ao lugar, que se não tivesse acontecido, provavelmente, eu não teria retornado ali, e com isso, teria perdido toda a oportunidade de vivência que o lugar oferece. Hoje posso comer em qualquer cantinho que encontrar, até mesmo na escada que dá acesso ao fundo do quintal.
E foi assim que comecei a observar o movimento das pessoas: chega pra lá, chega pra lá, arrasta uma planta aqui, da um jeitinho ali, e rapidamente, estão todas 'ajustando-se criativamente', isso é, encontrando a melhor forma de lidar com a situação presente, o que garante a permanência. E é bastante funcional quando da certo.
As 'gentes' ficam tão próximas uma das outras que o diálogo fica fácil de acontecer, podendo assim, o contato ser estabelecido no 'entre' das relações.
E olha eu aí, ajustando-me entre duas figurinhas lindas!
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