terça-feira, 26 de março de 2013

V ENCONTRO NORTE-NORDESTE DE GESTALT-TERAPIA


BEBERIBE
12 A 15 DE OUTUBRO DE 2012


 

ABERTURA DO ENCONTRO






Como facilitadora:
OFICINA ARTETERAPÊUTICA

A ARTE DE DIALOGAR



A arte como objeto de expressão é uma ferramenta facilitadora no processo do dar-se-conta. Como uma linguagem universal ela se materializa em cada fonte de expressão, seja artística ou terapeuticamente, funcionando a favor da vida quando possibilita o acesso ao potencial criativo. O caminho da arte nos abre para novas formas de compreender a si e ao outro, para a possibilidade de criar e recriar, de transformar. E é na arteterapia que ocorre o possível desvelamento do mundo interior, onde o sujeito pode refletir e ressignificar o que foi criado, trazendo à consciência o que estava imerso, e dessa forma, contribuindo para que mudanças significativas possam ocorrer.


Pelo seu caráter dialógico, Arte e Gestalt dialogam; a Gestalt é uma arte, e a arte, é uma Gestalt com mil possibilidades de contatos. E é neste diálogo que se encontra o instrumento de facilitação do sujeito com ele mesmo e a conexão com seu universo interior. A Gestalt-terapia pode ser definida como uma terapia dialógica, fazendo do diálogo um instrumento de encontro consigo, com o outro e com o mundo.






Dialogar é encontrar, é encontrar o outro por meio da palavra. Diálogo é entrega, é respeito pelas diferenças, é o caminho e o segredo para um bom relacionamento. No diálogo, as palavras levam o ser dos interlocutores. Na arte, cada um expressa o seu ser, de acordo com o que sente e pensa naquele momento, no aqui e agora da experiência.




Sendo a Gestalt uma permissão para criar, ela estará em sintonia com a experiência artística, onde é possível, no momento da construção do objeto de arte, que o sujeito se recrie, trazendo para o papel aquilo que é, ou aquilo que pensa sobre si.






A proposta da oficina foi para uma experiência reflexiva, para um experienciar do diálogo por meio da arte. O objetivo era fazer com que cada participante pudesse refletir por meio da experiência de arte, sobre a forma como dialoga consigo mesmo, com outro e com o entorno.
O encontro se deu por meio de um recurso artístico, onde a arte foi o instrumento que transportou o ser de uma pessoa para a outra.




Nessa experiência, o verbal foi eliminado, e o diálogo aconteceu por meio das formas, cores e movimentos. 



E assim como a palavra pode unir ou não, provocar encontros e desencontros, a arte também terá esta função. 


Estabelecemos códigos
Cuidado com o outro



Emoções,  encontros e desencontros

"Um reconhecimento existencial tão profundo inicia-se com a validação da singularidade. O diálogo genuíno começa quando cada pessoa considera a outra ...como ser único que é"
 (HYCNER, 1995).

MANDALANDO COM CRISTIANA MOURA
 Agora foi a minha vez de experienciar!





E do lado de fora... tudo isso!


Uma escapulida para aproveitar o sol de Fortaleza! 
E a oficina agora foi do lado de fora...



Vencendo o medo de voar...!




Pingo de Fortaleza... encerrando nosso Encontro!  
"...Aproveite o dia, aproveite o dia..."      
      
                         

"Esta é a vereda estreita por onde o terapeuta deve caminhar. Em cada lado, está o abismo. À frente, está o encontro"
Hycner

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